O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou campanha na televisão e
rádio sobre a regularização eleitoral. Eleitor que não votou ou
não justificou deve regularizar sua situação perante à justiça
eleitoral, diz a campanha. E mais, faz aquele terrorismo próprio da
lei eleitoral aos irregulares: não poderá tirar passaporte; tomar
posse em cargo público; matricular-se em faculdade e votar limpo...
O quê?
“Votar limpo”?!
É isso,
mesmo. Para o TSE, votar (e limpo) é a regra. A exceção é não
votar, votar em branco e votar nulo. Desde que o TSE se entende como
justiça, faz campanha reducionista do voto. Nunca esclareceram
abertamente quais os tipos de votos que o eleitor pode optar na hora
de exercer seu “direito obrigatório”.
Imaginemos
uma pessoa de índole inabalável que seja aprovado em concurso
público para professor da rede pública e que não poderá tomar
posse, pois está irregular por não ter votado nem justificado. Não
será um absurdo?
Não é o
TSE, necessariamente, o responsável por essa obrigatoriedade. Mas
aqueles do circo legislativo que criaram tão aberante norma
obrigatória, com intuito de alienar a população e manter seus
cargos políticos pomposos e perpétuos, ganhando horrores de
dinheiro e regalias, tudo acobertado pelo sistema eleitoral retrógado
e antidemocrático.
Enquanto
essa mesa não vira, esclarecemos aos eleitores que há meios de dar
uma resposta, mesmo que simbólica, a esse sistema, votando nulo
(digitando 00 + Confirma).
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